sábado, 12 de março de 2011

ISSO DEVE SER COMBATIDO: MAIS SOBRE O BULLYING

Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

O que é bullying? - tire suas dúvidas

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

“É uma das formas de violência que mais cresce no mundo”, afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro "Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz" (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

HÁ ESCOLAS QUE SÃO GAIOLAS E HA ESCOLAS QUE SÃO ASAS! (que escola vc prefere?)

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

Rubem Alves

quarta-feira, 9 de março de 2011

"Não se pode falar de educação sem amor".

( Paulo Freire )

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO- TIRE SUAS DÚVIDAS

*Projeto Político Pedagógico - A Identidade da Escola





No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu = lançado. É particípio passado do verbo projicere, que significa lançar para frente. É um plano, intento, desígnio. Empreendimento. Plano geral de edificação.
Analisando com mais minúcia a etimologia do termo Projeto Político Pedagógico, será mais fácil familiarizar-se com o que ele diz em suas entrelinhas:
PROJETO = vem do latim PROJICERE que significa lançar para frente;
POLÍTICA = refere-se à ciência ou arte de governar; orientação administrativa de um governo; princípios diretores da ação; conjunto dos princípios e dos objetivos que servem de guia a tomadas de decisão e que fornecem a base da planificação de atividades em determinado domínio; modo de se haver em qualquer assunto particular para se obter o que se deseja; estratégia; táctica;(Do grego politiké, «a arte de governar a cidade»).
PEDAGÓGICO = relativo ou conforme à pedagogia; que é teoria da arte, filosofia ou ciência da educação, com vista à definição dos seus fins e dos meios capazes de os realizar;


“Projeto Político Pedagógico: ação intencional. Compromisso sócio-político no sentido de compromisso com a formação do cidadão, para um tipo de sociedade e Pedagógico: no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua intencionalidade”




Finalidade

Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
O Projeto político pedagógico vê a escola como um todo em sua perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica. É uma ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras concretas, a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio desempenho.
O PPP é diferente de planejamento pedagógico. É um conjunto de princípios que norteiam a elaboração e a execução dos planejamentos, por isso, envolvem diretrizes mais permanentes, que abarcam conceitos subjacentes à educação:
- Conceitos Antropológicos: (relativos à existência humana)
- Conceitos Epistemológicos: aquisição do conhecimento
- Conceitos sobre Valores: pessoais, morais, étnico...
- Político: direcionamento hierárquico, regras...


Importância de um Projeto para a escola

A relevância de um projeto escolar consiste no planejamento que, evita improvisação, serviço malfeito, perda de tempo e de dinheiro.
Com planejamento, fica bem claro o que se pretende e o que deve ser feito para se chegar aonde se quer. Um bom Projeto Político Pedagógico dá segurança à escola. Escolhem-se as melhores estratégias o que facilita seu trabalho, pois o mesmo está fundamentado no Projeto que norteia toda Unidade Escolar. Isso se faz imprescindível para se ter um rumo, visando obtenção de resultados de forma mais eficiente, intensa, rápida e segura.
A escola deve buscar um ideal comum: fazer com que todos os alunos aprendam. Uma boa sugestão é nomear comissões de pais e encarregá-las de organizar campeonatos esportivos nos finais de semana na quadra da escola, cuidar dos banheiros ou da biblioteca.



(* Texto Fragmentado do material didático - Projeto Político Pedagógico/ A Identidade da Escola -Sistema de Ensino Portal Educação e Sites Associados)







domingo, 21 de novembro de 2010

POIS BEM... (contradições da vida)

Aonde fica o trabalho do professor educador pai mãe psicólogo com uma decisão dessas?
O que realmente é a aprovação automática do que simplesmente passarmos o fracasso adiante e nos desvalorizar profissionalmente?
Com a avaliação "globalizada" , além de darmos conceitos ao conhecimento dos educandos, damos nota tbm ao comportamento, e a história de vida deles.
Se ele é filho de pais separados:"Vc não conhece a história dele? os pais se separaram, ele sofre.Se reprovarmos, ele vai sofrer mais ainda.Não podemos acabar com a auto estima dele..."
Se ele é um aluno fora da idade da série que está cursando o discurso é:"pelo amor de Deus, ele tem mais de 13 anos, não pode ficar mais um ano na escola!!!! passa ele assim mesmo, faz um relatório e pronto."
Tá....professor acuado.Aí vc "rasga" seu diploma, esquece tudo o que prega os pensadores sobre educação, todas as teorias aprendidas e PASSA O ALUNO SEM SABER NADAAAAAAAAAAAAAA!
Mas não esqueça: pra ser professor VC PRECISA DE ATUALIZAÇÃO, EXCELENTE FORMAÇÃO ACADÊMICA , UMA FACULDADE DE PEDAGOGIA, NÍVEL SUPERIOR, PÓS GRADUAÇÃO...mas seu aluno não precisa chegar aonde vc chegou!
Afinal,COITADINHO, ELE NÃO VAI CONSEGUIR NADA NA VIDA MESMO, NÉ?

MEC resolve o problema educacional sugerindo aprovação automática




Os gênios do MEC, ministério cuja existência faz tanto sentido quanto o Ministério da Justiça, decidiram acabar de vez com a repetência e evasão escolar. Segundo a visão magnífica dos técniCUS educacionais - que entendem tanto de ensino quanto o Adauto Lourenço entende de Evolução, Geologia, Física, Biologia, Química e todas as demais ciências - resolveram dar um basta nisso. Acham que a culpa disso, óbvio, é a reprovação. Para tanto, os digníçimus resolveram recomendar simplesmente que as escolas públicas e particulares passem a adotar aprovação automática nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, tencionando expandir isso para TODOS os anos escolares.

Estou sem palavras ante a grandiosidade disso. Contei isso pra uma amiga professora e ela chorou de emoção. Obrigado, MEC, obrigado MEEEEEEEEEEEESMO.

Segundo uma inacreditável notícia do jornal O Globo, os retardados eleitoreiros do MEC resolveram ser mais idiotas que de costume, já que vivemos num país de débeis mentais. Para esta classe desclassificada, o péssimo rendimento dos alunos é fictício, apenas uma mostra que nossos sistema educacional está errado, já que o ensino meritório é errado. O mesmo ensino meritório que vinha dando certo há MILÊNIOS! Mas isso inibe os coitadinhos dos alunos e, portanto, deve ser abolido.

Ano passado eu demonstrei as vergonhas que apareceram com o PNAD. O MEC deve ter ficado horrorizado (NOT) com isso e resolveu mudar. Assim, o melhor é igualar a população. Revolução Já,companheiros. Para tanto, o que vamos fazer? Transformar todo o país num bando de analfabetos e analfabetos funcionais, até que consigamos a excelente marca de todo o país ser analfabeto. Daí, o Brasil será um paradigma na História Universal: O único país que passou da História para a Pré-História, já que ninguém mais saberá escrever. Os fóruns de discussão são um belo exemplo deste caminhar.

Em 9 de maio, o jornal Estado de São Paulo veiculou notícia dizendo que, segundo o MEC, o Bolsa Família foi responsável pela elevação do percentual de aprovações. O que uma coisa tem a ver com outra? Citando a reportagem, claramente parcial:

Com um menor grau de abandono dos estudos, os alunos do Bolsa-Família tiveram desempenho na educação semelhante à média dos estudantes matriculados nas classes de ensino fundamental das escolas públicas do País. No ensino médio, os beneficiários do programa de transferência de renda registraram índices de aprovação maiores.

Alguma dúvida que jornais são manipulados? O desempenho é tão bom que os índices do IBGE (que eu mostrei no artigo do PNAD) são alarmantes. Os bolsa esmola ajudaram tanto que o MEC quer aprovação automática, de modo a garantir uma legião de analfabetos. Qualquer dia, durante uma entrevista de emprego, a seleção será feita da seguinte forma:

Examinador: Então, senhor Adamarildo Riquimartim da Silva, o senhor quer uma vaga aqui. Gostaria de propor um teste, pode ser?
Adamarildo: Çim cenhô.
Examinador: Poderia, por obséquio, escrever o seu nome completo e o de seus pais nesta folha de papel?
Adamarildo: Er… mas imdenpidemti diço eu cerei contartadu, né? Afinau, temus apruvassaum tomática. :D
Examinador. Próximo!

Lendo o Visão Panorâmica (blog que eu recomendo), vemos o Arthurius Maximus comentar esta aberração:

Vagas para operários, vendedores, motoristas, operadores de produção (chão de fábrica), e outros trabalhadores com pouca exigência de qualificação, sobram no mercado e não podem ser preenchidas imediatamente devido à degeneração educacional de nosso povo.

Infelizmente, esses dados jamais chegarão aos lares brasileiros. Afinal de contas, mesmo que você fosse procurar, os achariam enterrados numa parte interna do jornal de domingo -quase sem nenhum destaque - e, para piorar, no caderno de economia. Vê-los na televisão, no rádio ou debatidos nas igrejas ou mesmo nas escolas então… uma mera utopia.

Deixe-me ver… Rádios? TVs? Um povo que se preocupa com Copa do Mundo e Big Brother? Os mais… cahan… instruídos estão preocupados com o ultimo capítulo de Lost. Debatidos em igrejas? I-GRE-JAS? O lugar que mais precisa de acéfalos manipulados? O lugar onde não há a menor intenção de ter pessoas com senso crítico? Não, estamos caminhando para o apocalipse intelectual, onde as Forças do Adversário ganharão a parada, pois larga maioria não quer ser culto, larga maioria não quer pensar, larga maioria não consegue ler um artigo com mais de duas linhas. Em compensação, o mesmo jornal O Globo informa uma grande aquisição no currículo escolar fluminense (fluminense é relativo ao Estado do Rio de Janeiro e eu terei que ficar explicando qualquer coisa “complicada”, por medo de não ter mais quem entenda): Ensino de História da MPB. Isso sim! Como eu poderia viver sem aprender algo tão útil e relevante como isso? Como eu poderia arrumar um emprego decente sem conhecer Emilinha Borba, Marlene, Chico Buarque e Lobão! Sim, Lobão; já que, segundo ele mesmo, se ele é músico, é popular e é brasileiro, então ele compõe MPB. Você discorda?

Políticos estão salivando como os cães de Pavlov a essa altura. Uma ideia dessas é excelente para angariar votos. Afinal, analfabetos podem votar e basta dijitá umdôstreis e prontu!

Não há muito mais o que falar sobre isso. portanto, deixo aqui como está a evolução no ensino da matemática (unidades atualizadas e a inflação não é levada em conta):

Ensino de matemática em 1950

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. Sabendo que o custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda, calcule o lucro.

Ensino de matemática em 1970

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

Ensino de matemática em 1980

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Qual é o lucro?

Ensino de matemática em 1990

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Escolha a única resposta certa que indica o lucro:
( ) R$ 20,00 ( ) R$40,00 ( ) R$60,00 ( ) R$80,00 ( ) R$100,00

Ensino de matemática em 2000

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( ) SIM ( ) NÃO

Ensino de matemática em 2010

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O lucro é de R$20,00. Se você souber ler, coloque um X ao lado do R$20,00.
( ) R$20,00 ( ) R$40,00 ( ) R$60,00 ( ) R$80,00 ( ) R$100,00
OBS. Se não souber ler, você está aprovado.